Quais (valores):
Com uma grande fatia da população mundial com preocupações diárias para a obtenção de alimento, água potável, com o controlo das adversidades da natureza e em luta pela obtenção das necessidades básicas, é, pela preservação da biodiversidade, que se encontram as bases e o potencial para as soluções futuras (valor intrínseco), contudo é também a sua exploração ou destruição que dá resultados imediatos para servir de solução presente (valor sentido).
Porquê (valorizar):
De uma planta, animal ou microorganismo pode sair a cura para uma doença, de uma espécie podemos obter nutrientes essenciais, de um gene específico de um ser pode estar a solução para contrariar as escassez de alimento e ameaça do meio, do encanto de muitas espécies pode-se encontrar caminho para a vertente turística, etc. No fundo, uma espécie que se adapta ao longo de milhares de anos a um determinado meio envolvente pode dar lições de sobrevivência e de capacidade de adaptação, podendo trabalhar em simbiose com o ser humano para fazer face às dificuldades e imprevistos futuros.
Como (resolver):
A biodiversidade, os habitats e os ecossistemas não têm voz para se dar a conhecer, muito menos para sensibilizar. Estes necessitam que a informação chegue aos cidadãos através dos cidadãos que muitas vezes afastados deste conhecimento não dão o real valor e importância à sua preservação. As políticas ambientais são muitas vezes elaboradas sob o desconhecimento daqueles que as financiam através dos impostos, advindo daí talvez a insensibilidade que muitos cidadãos apresentam perante esta temática.
Para quê (preservar e refletir):
O ser humano é frágil mas torna-se forte se tiver a inteligência suficiente para viver em harmonia, valorizando, preservando e obtendo proveito dos outros milhares de espécies que com ele coabitam, da mesma forma que os nossos antepassados as mantiveram até aos dias de hoje devido à sua utilidade directa ou indirecta para o seu bem-estar. No futuro iremos necessitar de grandes quantidades de algumas espécies que hoje consideramos insignificantes ou mesmo prejudiciais, da mesma forma que ninguém diria no passado que certas espécies poderiam dar um grande contributo ou servirem de fonte para muitos dos medicamentos, materiais ou acções da nossa utilidade diária…
"CONTRUÇÃO"_uma interpretação
Há 13 anos
2 comentários:
o crime existe há muito tempo, demasiado tempo, e através das premissas apresentadas no teu texto encontramos não o culpado que esse já se conhecia mas a demonstração de como resolver o mistério da biodiversidade perdida.
Os políticos são tanto mais responsáveis quando por vezes se limitam a transpor para a legislação as orientações europeias sem se debruçar profundamente sobre elas. E por vezes quando o fazem não têm o apoio da população, estou-me a lembrar da coinceneração que me parece ser um mal menor, apesar das dioxinas...
Felicidade
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